Congestão nasal persistente? A endoscopia nasal pode ajudar a descobrir a origem do problema

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5 de dezembro de 2024
Muita gente não sabe, mas a congestão nasal pode ser causada por inúmeros fatores, desde os mais óbvios (como resfriados ou alergias), até outros não tão conhecidos assim (como pólipos nasais, desvio de septo, corpos estranhos, dentre outros).

Nesses casos é fundamental investigar a causa subjacente, e uma das ferramentas mais eficazes para isso é a endoscopia nasal, exame que permite ao especialista avaliar detalhadamente as estruturas internas do nariz

O que você precisa saber sobre a Endoscopia Nasal

A endoscopia nasal é um exame simples, rápido e não invasivo, que permite ao médico otorrino visualizar de forma detalhada as estruturas internas do nariz e das cavidades nasais: durante o procedimento, um pequeno tubo com uma câmera é inserido nas vias nasais, proporcionando imagens em tempo real.

Isso possibilita a identificação de possíveis obstruções, como pólipos nasais, desvio de septo, sinusites crônicas ou até mesmo infecções recorrentes, que podem estar por trás de episódios recorrentes de congestão nasal.

Como a Endoscopia Nasal é feita?

A endoscopia nasal é realizada no próprio consultório médico de forma simples e rápida. Geralmente aplicamos um spray anestésico local para diminuir quaisquer desconfortos.

Feito isso, inserimos um pequeno tubo flexível e muito fino (endoscópio), com uma câmera na ponta, pelas narinas do paciente para captar, em tempo real, imagens que são transmitidas em um monitor, onde podemos observar detalhadamente as cavidades nasais, as fossas nasais e os seios paranasais.

O que a Endoscopia Nasal pode detectar?

A endoscopia nasal é um exame extremamente versátil e pode detectar uma ampla gama de condições que afetam o nariz e os seios paranasais. Entre as principais situações diagnosticadas estão:
  • Rinite alérgica ou crônica: O exame pode identificar sinais de inflamação persistente da mucosa nasal, comuns em casos de rinite, ajudando a diferenciar entre causas alérgicas e não alérgicas
  • Sinusite (aguda ou crônica): Permite observar acúmulo de secreções, inflamação nos seios paranasais e alterações na drenagem do muco, típicas de sinusites
  • Pólipos nasais: Identifica a presença de pólipos, que são crescimentos benignos da mucosa nasal, frequentemente associados a quadros alérgicos ou sinusite crônica
  • Desvio de septo nasal:: Avalia o alinhamento do septo nasal e verifica se há desvio que esteja causando obstrução ou dificuldade para respirar
  • Hipertrofia das conchas nasais:: Detecta o aumento do tamanho das conchas nasais, estruturas responsáveis pela umidificação e filtragem do ar, que podem obstruir as vias respiratórias
  • Corpos estranhos: É útil para localizar objetos ou partículas que possam ter ficado presos no nariz, especialmente em crianças
  • Tumores nasais ou sinusais: Identifica massas ou lesões que podem necessitar de investigação mais detalhada, como biópsias
  • Infecções fúngicas:: Pode detectar sinais de sinusite fúngica, uma condição mais rara, mas potencialmente grave
  • Perfuração do septo nasal: Observa perfurações que podem causar problemas respiratórios ou desconforto
  • Problemas na válvula nasal: Avalia a estrutura da válvula nasal, cuja disfunção pode causar obstrução nasal crônica

Lembre-se: negligenciar problemas respiratórios - e a recorrência de episódios de congestão nasal pode indicar a presença desses problemas - pode trazer uma série de problemas associados que podem prejudicar sua qualidade de vida e comprometer sua saúde.

Na presença deles, converse com o seu otorrino.

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