Tinnitus: o que você precisa saber sobre essa condição, conhecida popularmente como zumbido

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O zumbido é uma daquelas condições de alta prevalência (estudos apontam que cerca de 15% da população mundial apresenta esse quadro!) que, no entanto, segue negligenciado: muita gente considera normal aquele "som" permanente nos ouvidos sem que ele tenha sido gerado por uma fonte sonora.

Vale salientar que o zumbido, em si, não é uma doença, mas sim o sintoma de alguma condição que precisa ser diagnosticada para o quadro não se agravar, ok?

Causas do Tinnitus:

A principal delas é uma que, com frequência, podemos evitar: a exposição prolongada a ruídos altos - acima de 85 decibéis. Portanto, utilizar fones de ouvido com volume alto e de forma frequente, ir com a shows sem proteção auricular, dentre outros hábitos, são prejudiciais à saúde auditiva e podem estar por trás desses episódios.

No entanto, existem outras situações, como, por exemplo, trabalhar em ambientes em que você fique constantemente exposto a sons altos, que podem prejudicar sua audição e sobre os quais você tem menos condições de agir.

Nesses casos, é super importante conversar com o seu otorrino para analisar quais medidas de prevenção você deve adotar, ok?

Além de exposição a sons altos existem outros fatores que podem contribuir para o problema, confira:

Stress
Excesso de cera no ouvido
Infecções auriculares
Idade avançada
Tumores na orelha e estruturas próximas
Alterações metabólicas
Traumas locais
Exposição à radioterapia e quimioterapia
Uso de medicações ototóxicas

Diagnóstico

Se baseia na avaliação clínica e na realização de exames complementares, sendo os mais comuns a audiometria e acufenometria. Em casos mais específicos, o especialista pode indicar uma série de outros exames para "fechar" o diagnóstico.

Tratamento

Como dito acima, o zumbido não é uma doença em si, mas sim um sintoma de que algo não está 100%, portanto o tratamento vai depender da causa primária do zumbido.

Como, na maior parte da vezes, ele é consequência de perda auditiva, o uso de aparelho amplificador, nesses casos, é indicado para amenizar os sintomas.

Nos casos em que o zumbido não for decorrente de problemas de audição, o tratamento pode consistir em mudanças de hábitos de vida, que podem minimizar o surgimento de "gatilhos" que favoreçam o aparecimento do problema, e até mesmo o uso de medicamentos, como vasodilatadores periféricos, ansiolíticos e anticonvulsionantes, com a ressalva de que eles devem ser sempre receitados pelo especialista, ok?

É importante reforçar que existem sim tratamentos adequados para o zumbido crônico, portanto, na presença dele, converse com o seu otorrino.

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