
A rinite está entre as doenças respiratórias mais comuns, principalmente na infância, mas também na fase adulta e representa um dos motivos mais frequentes de consulta com o médico otorrinolaringologista. Nesse post você vai entender porque buscar o auxílio de médico especialista em tratamento de rinite é essencial para garantir um diagnóstico correto, um plano terapêutico eficaz.
As rinites correspondem a processos inflamatórios da mucosa nasal, que podem ter diferentes causas: entre as mais comuns estão a rinite alérgica (desencadeada por alérgenos como ácaros, poeira, mofo, pêlos de animais e pólen), além das rinites não alérgicas, que podem estar relacionadas a fatores irritativos, infecciosos, hormonais ou vasomotores.
Independentemente da causa, essas inflamações levam a uma resposta exagerada ou desregulada da mucosa nasal diante de estímulos ambientais, resultando em sintomas respiratórios recorrentes ou persistentes.
As rinites costumam ter caráter crônico, mas são condições controláveis quando corretamente diagnosticadas e tratadas.
O manejo adequado vai além do alívio momentâneo dos sintomas, atuando sobre os fatores desencadeantes e os mecanismos inflamatórios envolvidos, o que permite melhor controle da doença e mais qualidade de vida ao paciente.
Os sintomas podem variar em intensidade, mas geralmente incluem:
Além desses sintomas, muitas crianças apresentam ainda cansaço durante o dia, piora no desempenho escolar e alterações na fala devido à respiração oral prolongada.
É muito comum que pais tentem controlar a rinite apenas com antialérgicos pontuais ou nebulizações ocasionais. Porém, ignorar a causa e tratar somente a crise tem consequências importantes:
O diagnóstico é clínico, mas a avaliação do otorrinolaringologista vai além de apenas ouvir os sintomas. Ele realiza:
Esse exame é importante em pacientes que apresentam ronco, respiração bucal, sinusite recorrente ou quando o diagnóstico não está claro.
Além disso, avaliamos a presença de outras condições associadas, como hipertrofia de adenoide, sinusites crônicas, otites médias recorrentes, desvios anatômicos, asma ou dermatite atópica e, mais raramente, pólipos nasais em crianças.
A associação entre esses quadros respiratórios é comum e precisa ser identificada para que o tratamento seja realmente completo.
O tratamento da rinite tem como base o controle dos fatores desencadeantes e irritativos, que pode incluir a redução da exposição à poeira e a ambientes que favorecem o acúmulo de ácaros, a manutenção dos espaços bem ventilados, a evitação de fragrâncias e produtos irritantes e a realização de higiene nasal regular.
Essas medidas ajudam a reduzir a inflamação da mucosa nasal e a frequência das crises, independentemente do tipo de rinite.
Quando os sintomas persistem mesmo com essas medidas, o otorrinolaringologista pode indicar tratamento medicamentoso, que pode envolver o uso de corticoides nasais, anti-histamínicos, soluções salinas para higiene nasal e, em situações específicas, antileucotrienos, sempre com doses e duração ajustadas às características de cada paciente.
Em quadros mais persistentes, de difícil controle e de origem alérgica, pode ser considerada a imunoterapia, popularmente conhecida como “vacina para alergia”.
Nesses casos, o otorrinolaringologista avalia a indicação e, quando necessário, encaminha o paciente ao médico alergista para que esse tratamento seja conduzido de forma especializada.
É super importante detectar a origem do problema e iniciar tratamento cujo objetivo não é apenas aliviar sintomas durante as crises, mas sim evitar que elas aconteçam. Existem tratamentos eficazes que irão proporcionar mais qualidade de vida para criança e adultos.