Saiba por que os sangramentos nasais são tão comuns em crianças e adolescentes
28 de outubro de 2024
Vale a pena iniciar explicando o que é a melatonina, um hormônio produzido pela glândula pineal que começa a ser liberado no organismo assim que a luz natural do dia vai se apagando: esse hormônio, dentre outras funções, “avisa” ao organismo que é hora de “baixar a bola” para garantir uma boa noite de sono.
O problema é que nesses dias de uso desenfreado de celulares, essa produção natural pode ser comprometida: a luz azul emitida por eles inibe a atividade dos fotoreceptores na retina (que enviam sinais ao cérebro para ajustar o ritmo circadiano) e, portanto, pode prejudicar a produção de melatonina.
A consequência? Dificuldade para pegar no sono.
É exatamente por isso que o hábito de suplementar melatonina tem disparado em todo o planeta: ela pode ser comprada sem receita na farmácia da esquina e proporciona rápida absorção do hormônio pelo organismo.
Só que o conforto de hoje pode cobrar um custo caro amanhã: estudos indicam que o uso prolongado de melatonina pode comprometer sua produção natural. E isso pode resultar em um quadro de insônia crônica, que será cada vez mais difícil de ser tratado.
Portanto, é fundamental buscar orientação médica antes de iniciar o uso desse suplemento: o médico otorrinolaringologista pode ajudar a investigar e tratar causas subjacentes de distúrbios do sono, como apneia do sono ou rinite alérgica, sem recorrer ao uso prolongado de suplementos que podem comprometer o equilíbrio natural do organismo.